Para quê penáltis, se pode ser decidido «à cabeçada»?

O Inter é a segunda equipa a qualificar-se para os quartos de final da Taça Italiana, depois dos seus rivais de Milão também já o terem feito. A tarde não foi fácil em Florença, mas Lukaku apareceu ao cair do pano e garantiu a passagem à próxima fase, num jogo em que os visitantes estiveram por cima.

Com Christian Eriksen de regresso à titularidade, precisamente um mês depois, para jogar numa nova posição enquanto médio mais recuado da formação nerazurri, foi mesmo o Inter quem entrou em campo com mais argumentos para vencer. Ocasiões de Lautaro e de Skriniar deram os primeiros avisos, com Cáceres a estar próximo do auto-golo.

O golo chegaria mesmo, com protagonistas chilenos. Alexis Sánchez sofreu falta do guarda-redes Terraciano e foi assinalada uma grande penalidade, que o compatriota Arturo Vidal converteu. Dois minutos depois a equipa viola também viu um penálti assinalado a seu favor, mas a decisão seria revertida pelo VAR.

Kouamé não teve direito a atirar dos onze metros, mas haveria golo do costa-marfinense na mesma. Um pontapé de canto ficou por aliviar completamente e o avançado rematou em vólei, sem dar hipótese a Handanovic.

Para chegar à vitória, Conte foi ao banco buscar alguns habituais titulares: Lukaku, De Vrij, Barella e Hakimi foram chamados pelo técnico, e acabariam por ter impacto já no prolongamento. Foi aos 119 minutos que Lukaku apareceu na área para cabecear para a vitória, após cruzamento bem medido de Barella, numa altura em que a defesa da Fiorentina já pensava no desempate por grandes penalidades.